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Napster e as Plataformas Atuais

Napster e as Plataformas Atuais

1999 foi um ano importante na história da tecnologia, não só pelo famoso bug Y2K. No auge do crescimento da Internet, surgiu a Napster, uma empresa que mudou a forma como percebemos a propriedade digital. Com sua rede de compartilhamento de arquivos peer-to-peer, a Napster permitiu que milhões de pessoas trocassem arquivos MP3 sem restrições, exceto pelo limite de largura de banda. Isso foi revolucionário, mas também ameaçou a estrutura monolítica dos editores de música, levando à sua eventual queda em 2001.

Hoje em dia, é difícil pensar em conteúdo digital que não esteja vinculado a uma plataforma específica, seja paga ou gratuita. A música, vídeos, livros, e-mails e contas de mídia social só podem ser acessados através de serviços oferecidos por gigantes como iTunes, Netflix, Amazon, Google ou Facebook. O usuário não é dono do conteúdo, mas sim o aluga. Além disso, é impossível enviar ou emprestar o conteúdo digital, como seria feito com um livro ou CD.

Na outra ponta do espectro de propriedade digital está a Napster, que permitia uma propriedade quase ilimitada, com a possibilidade de cópia e transferência de dados. Mas, para conciliar essas duas abordagens conflitantes, a tecnologia blockchain é a solução. A blockchain permite a propriedade verdadeira de ativos digitais, verificada por toda a rede, e não por uma única entidade. Além disso, a diferenciação entre tokens fungíveis e não-fungíveis permite aos usuários tratar os ativos digitais como seus próprios, como um CD, e às empresas especificar as características dos tokens de acordo com suas necessidades e as do consumidor.

Assim, a tecnologia blockchain pode oferecer uma solução mutuamente benéfica para as plataformas de conteúdo digital e seus usuários. É hora de olhar para a tecnologia blockchain como uma forma de equilibrar o espectro de propriedade digital e alcançar um futuro digital melhor para todos.